quarta-feira, 13 de julho de 2011

Coming next: TONICÊ!



Era uma vez o Tonicê. O Tonicê era um medicameinto muito bom. Quando as pessoas andam assim lerdas, a amandar com o rolo inteiro de papel higiénico par dentro da sanita, e a falar com pessoas a pensar que são outras, vão ao médico: ai sô dotore, ai sô dotore, acuda-me, que um dia destes pego fogo à casa (não foi à casa, foi ao carro, e não foi fogo, foi mesmo só fumaça, e não fui bem eu). E o home, a ver assim as pessoas assarapantadas, diz assim aos botões da bata branca, e ao estetoscópio e assim: querem lá ver... ainda faz alguma depois diz que a culpa foi minha que não soube receitar. E pumbas, receitou.

Amandou-me com o Tonicê par cima. Toma lá que é pra nã te tares só a queixar. Meu grande emplastro, e vê se me desamparas a loja - o médico, farto de não saber muito bem o que me fazer.

Toni - dizia ele, de dentro da caixa - mi nombre es Tonicê, soy grande... logo vês! :)

Era uma vez uma gaija que tomou o Tonicê. Estava assim a modos que a ver se conseguia dormir, pulou-lhe o coração pela boca, teve de andar a correr casa fora, atrás do dito (e se o chão estava porco, ficou todo badalhoco, quando o apanhei tive de lhe dar uma chuveirada - a ver se acalmava). Não dormiu nada. Desentalou as cobertas todas, foi parar ao bom do mosaico, estatelada, no meio do soalho, e mesmo assim não conseguiu dormir. Avantou-se, e disse assim: olha... já que não durmo, ao menos que faça alguma coisa de útil. 

É como eu digo... se não fosse essa ideia peregrina de dormir, eu tinha a leitura toda em dia...

Com o Tonice, animação não falta!! All night long baby, semprabrir!! É melhor que um irish coffee ...

Claro que considero a possibilidade de existirem episódios alternativos ao descrito, no que ao Tonice diz respeito - > aqui.