terça-feira, 26 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Mas é tão mais difícil do que parece...


And understandig that beauty depends on your own inner beauty... :)





Cycling and reading


As pessoas são chatas e convencionais. Não há paciência. Estão tão pegadas às convenções, que são incapazes de encontrar estratégias suficientemente criativas para contornar os problemas. Porque é que as bicicletas estáticas não vêm todas com um suporte como este? Ou melhor, porque é que eu não encontro suportes destes à venda?

 Neste momento, eu tenho um grave problema: vontade de ir de férias e falta de vontade de trabalhar. Mas o meu problema que é para aqui chamado nem é esse. É que esse gera outros problemas muito mais graves, como a falta de produtividade e esta, por sua vez, origina o mais banal e mais irritante de todos os problemas: falta de tempo! Mas mesmo quando tenho vontade de trabalhar, tenho falta de tempo. Oh, suprema irritação. 

Um dia pensei que poderia aproveitar para ler enquanto pedalo. Pedalar na bicicleta estática é uma grande seca. Não posso pedalar na que anda porque os cães da vizinhança vêm todos atrás de mim e os que não vêm ladram estridentemente e fazem-me dores de cabeça, no mínimo.

Resolvi ser, portanto, mais sensato remeter-me à placidez da bicicleta caseira. Mas depois ficar ali a pedalar a pedalar, sem chegar a lado nenhum, sem que a paisagem sequer mude, é mesmo uma grande seca. Já tenho visto filmes, mas os filmes são compridos e eu não aguento tanto tempo a pedalar. E depois se deixo o filme a meio, quando volto já não me apetece ver aquele filme. Ou já perdi o fio à meada, ou simplesmente já não me apetece ver filmes, apetece-me é ler.

É chato isto de ler a andar na bicicleta, ainda que seja estática; a pernas batem na barriga que, por sua vez, faz os braços movimentarem-se e temos de andar ali com os olhos de um lado para o outro, a cabeça a abanar e a dizer que sim, para acompanharmos o livro que vai e vem. Mas mesmo assim, não é tão chato como pedalar apenas.

Tudo se resolveria com um suporte daqueles; provavelmente, terei eu de ser a criativa e adaptar uma coisa qualquer que se assemelhe a um suporte, à minha bicicleta!

domingo, 17 de julho de 2011

Haja desprendimento:


É a melhor garantia de que as coisas saem bem feitas... 
(desprendimento não é a mesma coisa que displicência)


Precisely. 

Nem sempre é bom pensar assim, mas...

... às vezes é libertador, é pois... por causa da mania que as pessoas têm de pensar que conseguem controlar tudo... e esquecerem-se que, provavelmente, não controlamos mas é nada... provavelmente ficamos, talvez, com a sensação de que controlamos... e é atrás dessa que corremos... e depois faz-nos falta pensar assim:

So I don't forget:



sábado, 16 de julho de 2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

I know, I know...

I have to stop flattering myself in public.

Coming next: TONICÊ!



Era uma vez o Tonicê. O Tonicê era um medicameinto muito bom. Quando as pessoas andam assim lerdas, a amandar com o rolo inteiro de papel higiénico par dentro da sanita, e a falar com pessoas a pensar que são outras, vão ao médico: ai sô dotore, ai sô dotore, acuda-me, que um dia destes pego fogo à casa (não foi à casa, foi ao carro, e não foi fogo, foi mesmo só fumaça, e não fui bem eu). E o home, a ver assim as pessoas assarapantadas, diz assim aos botões da bata branca, e ao estetoscópio e assim: querem lá ver... ainda faz alguma depois diz que a culpa foi minha que não soube receitar. E pumbas, receitou.

Amandou-me com o Tonicê par cima. Toma lá que é pra nã te tares só a queixar. Meu grande emplastro, e vê se me desamparas a loja - o médico, farto de não saber muito bem o que me fazer.

Toni - dizia ele, de dentro da caixa - mi nombre es Tonicê, soy grande... logo vês! :)

Era uma vez uma gaija que tomou o Tonicê. Estava assim a modos que a ver se conseguia dormir, pulou-lhe o coração pela boca, teve de andar a correr casa fora, atrás do dito (e se o chão estava porco, ficou todo badalhoco, quando o apanhei tive de lhe dar uma chuveirada - a ver se acalmava). Não dormiu nada. Desentalou as cobertas todas, foi parar ao bom do mosaico, estatelada, no meio do soalho, e mesmo assim não conseguiu dormir. Avantou-se, e disse assim: olha... já que não durmo, ao menos que faça alguma coisa de útil. 

É como eu digo... se não fosse essa ideia peregrina de dormir, eu tinha a leitura toda em dia...

Com o Tonice, animação não falta!! All night long baby, semprabrir!! É melhor que um irish coffee ...

Claro que considero a possibilidade de existirem episódios alternativos ao descrito, no que ao Tonice diz respeito - > aqui.

Deep true... :)

Vadalhocas - Parte 2


Um grande prato de ninhos de esparguete, com pesto de um lado, e molho quatro queijos de outro. Mesmo parva, achei eu no fim. Devia ter misturado os molhos... digo eu.  E como não poderia deixar de ser, e porque sou uma badalhoca acidental, quando dou por ela andam bocaditos de esparguete a passear-se pela toalha da Mariazinha, que não sou eu, que eu não meto toalhas nas casas das vadalhocas. O pesto é sempre um rasto interessante para um fio de esparguete deixar pela toalha da mesa. E deixou mesmo. Em condições normais, eu iria e, pegando num pano molhado, passaria pela toalha. Com um pouco de sorte, colocaria até um pano de cozinha meu por baixo, para absorver o manjericão e os afins. Mas olhei para a jabardice e pensei cá para mim: toma lá uma prendinha da tia Lena... :) E deixei ficar! Não é bom?? 

Também deixei entornar água da panela (como sempre) quando a esparguete estava ao lume. E também caiu um bocado de esparguete para fora da panela: temos pena. Ainda lá devem estar: a mancha da água quente e porca de esparguete e a esparguete propriamente dita. A enfeitar o fogão!! :)

Dependurados estavam dois sacos na maçaneta da porta da cozinha. Antes que não, que não, não se reciclava, porque vai tudo parar ao mesmo sítio. Mas agora, que são os outros a fazer, já se recicla. Mete-se o plástico no saco de papel e o papel no saco do plástico, e o plástico num saco de papel. A mim tanto se me dá. Sempre quero ver se o lixo aguenta ali um mês (se calhar até aguenta).

Foi o retorno da porcaria dos cabelos no ralo da banheira... dâsssse... Eu a meter água para a banheira (mais escorregadia do que nunca - depois que sou eu), e a água a voltar para trás. Que nojo... CA NOJO! UGH!

O que vale, por enquanto, tou na boa... mais uns anos disto e a malta começa a não ter paciência. (I want my mumy's tidy house back! I want my mumy!!)

God, it's good to be alive!

... porque é que, quando chegam as férias, todas as pessoas voltam a ser o que eram? Ou o que são? ... Deixam de ter medo, porque o ano acabou, e tudo correu bem. Nenhum Encarregado de Educação fez queixa de ninguém. Ninguém pôs ninguém em tribunal. Nenhum pai ou mãe foi à escola bater aos professores. Não veio a inspecção chamar-nos incompetentes, ou dizer que as nossas actividades extra-curriculares são "festarolas". Tudo está bem quando acaba bem!

O problema, é o tempo que fica para trás, que se perdeu. Tempo em que toda a gente poderia estar feliz e a dar-se bem, evitando problemas idiotas e sem razão de ser... porque é que o ser humano complica tanto???




As nossas actividades extra-curriculares, ou as nossas "festarolas"

I would better be quiet...


... and tell nothing...

sábado, 9 de julho de 2011

E como vai o meu hábito de chá?


Como não poderia deixar de ser, tudo aquilo que é realmente interessante na vida de um mortal, acaba a ser-lhe retirado de uma forma ou de outra. Nada mais natural, fomos feitos para perder coisas, já que nada nos pertence. É tudo emprestado, e pelos vistos, o dono tem mau génio. Oh, vida cruel. Andava eu tão entretida a beber chá aos baldes, quando, de repente, o sono se me desaparece. É interessante; ora vejam-se as coisas giras que com que se poderia ocupar o tempo, não fosse essa triste invenção que é a do dormir. Inventam com cada coisa mais mal amanhada; se não fosse a mania parva de dormir, certamente teria a minha leitura em dia. Mas a pior parte é a da punição: não basta a invenção parva da necessidade de dormir, como também levamos nas trombas se o não fizermos, tal como se passa com o comer e com o respirar. Está mal feito, portanto. A questão é grave: se não dormimos, andamos a arrastar-nos no dia seguinte, com um triste aspecto semelhante a morto-vivo, e não dizemos coisa com coisa. Claro que há sempre os mais desafortunados que, como eu, são cruelmente atacados por estes sintomas, mal durmam um pouco menos que a conta.



Chá branco, imagine-se só. Branco e earl gray, os meus favoritos. Assim falássemos de chá verde, preto, vermelho, mas não, branquinho, da cor da cal das paredes, aquela cor interessante, porém algo inerte, que, supostamente  não deveria adiantar nem atrasar. Está visto, no entanto, que nem efeito placebo tem a tal cor do chá. Quando toca a dormir, nada de chá; apenas infusões. Vá lá, pelo menos isso me safa. Não tenho de me privar, pelo menos não totalmente, da bebida que mais me agrada para poder dormir... era só o que mais faltava...

A propósito... por falar em asneiras...


Sempre defendi da banalização da asneira. Afinal de contas, que mais tem um aglomerado de letras? Enerva-me a mania que tem o ser humano de inventar coisas com que se complicar. De um ponto de vista mais tradicionalista a este nível, poderemos dizer que a minha singela pessoa tem andado deveras mal acompanhada. Companhias estas, provenientes da zona norte do país, como não poderia deixar de ser, onde a asneira ferve, e pulula como se de outro palavreado se tratasse. Mas como exprimir a raiva e ódio profundos quando vem uma/um filha/o da put* e nos trama a vida? "Ah, já me lixei! Bolas!" É que nem sabe a nada, mais vale estar calado. Um palavrão à maneira nesses momentos pode ser absolutamente terapêutico. Talvez o que se queira eliminar sejam os sentimentos negativos que existem por trás dos palavrões, mas isso, oh, oh, muita água ainda há-de correr até que o ser humano consiga tal feito, ou até mesmo, apenas coisa semelhante. Até lá, contudo, não me venham com tretas nem falsos moralismos... no palavrão, como em tudo o resto, o que conta é a intenção... desde que não seja dito para insultar os presentes... que seja dito para libertar a bicharada...


Para que conste nos anais das histórias deste ramalhete de blogues



Trivialidades, apenas e tão só trivialidades...

Vadalhocas


Era uma vez uma gaija. Simpática, enganou-me bem ao início. Tinha era um defeito que se lhe não via assim só de ver: era vadalhoca. Estou velha para andar a tomar conta de miúdas 2 anos mais novas que eu, e a limpar a porcaria que vão deixando por onde passam. Tive bom remédio, não limpei. Se os não consegues vencer, junta-te a eles. Na verdade, não custa muito, pelo menos até ao lixo que ninguém deita fora começar a cheirar mal e a ficar cheio de moscos. E a pilha de loiça no lava-loiças ser tal que ninguém lá consegue chegar a fazer nada. Sim, que isso de lavar a loiça, é actividade de fazer apenas uma vez por semana, e quando é. Quando a fruta começa a apodrecer e a ficar cheia dos ditos moscos, também é interessante, sobretudo porque é coisa a ser descoberta assim de repente; é sempre um momento emocionante das nossas vidas. Mais interessante ainda porque, aos moscos da fruta podre, juntam-se os do arroz há quase uma semana agarrado às paredes da panela assim, enfeitando o fogão. Ah, mata moscos para que te quero! Se nem com raid na cozinha a coisa lá vai. 


Não limpamos nada, só fazemos é sujar o que os outros limpam. O que eu mais gosto é quando acabo de limpar os vidros do móvel da casa de banho e alguém chega e suja tudo de pingos de pasta dos dentes. Oh, mas isso não é nada, rigorosamente nada. O interessante é que apontar as vadalhoquices alheias, que toda a gente as tem, acho eu, a não ser certas gentes, é sempre bom e fácil, e fica-nos tão bem quando, pelo menos uma vez na vida, não semos nós a vadalhocar, mas sim os outros. Vá de chibar a coisa aos sete ventos e bem depressa, que é para passarmos por gente que não vadalhoca e que é bem limpinha. Um dia alguém escorrega na banheira e queixa-se, mas sem direito a queixar-se, dado os antecedentes. Outro dia, outro alguém escorrega na banheira, mas não diz nada, para não piorar as coisas. E volta a escorregar e volta a escorregar outra vez, e passa-se e sai da banheira aos gritos: "Oh Mariazinha, aquela parva voltou a usar ólelo Johnson??"; a Mariazinha responde, tentando dar a perceber que mais alguém estava em casa. Óptimo, é da maneira que se parte já aqui a loiça toda. E ouvindo mais alguém que estava em casa deambulando por ali, parte-se a loiça toda. "Eu não lhe admito que me fale assim. Nem os meus pais me falam assim!", pois é, se calhar esse é o problema. 

Também gosto quando, na ânsia da reciclagem, me misturam o plástico com o papel.
Depois devem ficar a pensar que separam o lixo muito bem separadinho.
Rais ta partira.

Alzheimer

Sem querer ferir susceptibilidades.


Mas há momentos na vida de uma pessoa em que se não padece de certas enfermidades, bem parece. Que dizer quando, por mais esforço que faça, não me consigo lembrar se tranquei ou não as portas do carro. Rais parta no carro, que é novo, mais valia que fosse o velho, pelo menos para efeitos de trancar de portas. Também me esqueço de lhe pôr certas mudanças, e lá vai ele por ali fora, zuuummm, mas eu que não lhe conheço os barulhos, acho que está tudo bem. Também tiro fotocópias que penso que não tirei, vou e tiro outra vez, ou melhor, tiro as de alguém (não faz mal, fica para as vezes que mas tiram a mim). Recebo papéis que não me lembro de ter recebido, e desencadeio verdadeiros incidentes diplomáticos porque as pessoas têm uma reputação a manter e não querem passar por incompetentes por minha causa (uiii que mauuuu). Procuro por canecas e copos de chá e leite de soja achocolatado pela casa fora, sem conseguir compreender que demónios lhes fiz, e cheia de vontade de acabar de beber a bebida, quando dou pela caneca/copo ou afim, alegremente pousado/a dentro do lava-loiças, totalmente vazia/o.  Também é interessante quando me ponho a falar para alguém, pensando que se trata de outra pessoa e esse alguém me diz "pois, isso que me dizes está tudo muito bem, mas eu não devo ser quem tu estás a pensar". É muuuito divertido, é diferente, é bom para quem não gosta de dias todos iguais. E depois é por aí fora, como a escova de dentes na cesta das escovas do cabelo e por aí fora. E ter numa mão um papel sujito de maquilage, e na outra um rolo inteirinho, e enfiar com o rolo inteirinho dentro da sanita, soltar um guincho e dizer "aaaiii... enganei-mee!!".


É a vida.

Trivialidades



Já perdi a conta às vezes em que me apeteceu fazer um blog sobre trivialidades, mas nunca fui capaz. Acabava sempre a divergir do propósito inicial, a ir parar a outro lado qualquer. Eu diria que não sou pessoa de trivialidades, mas que sei eu. As trivialidades dos outros fazem-me querer fugir, mas vou a ver e eu e os meus, também temos trivialidades, com a única diferença de que são as nossas trivialidades, e dessas eu gosto. Será que vou transformar o meu "MIM" num blog de trivialidades? ... Pois, não sei, logo se vê.